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Dia Nacional da Alfabetização

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alfabetiza%C3%A7%C3%A3o12Comemoramos, no dia 14 de novembro, o Dia Nacional da Alfabetização. Essa importante data nos faz relembrar quão importante é a Educação para o nosso Brasil. O dia 14 de novembro foi escolhido por ser a mesma data de criação do antigo Ministério da Educação e Saúde Pública, em que uma das metas era promover o ensino primário e combater o analfabetismo no país. Ainda no ano de 1988, no art. 205 da Constituição Federal, foram retratados os direitos dos cidadãos brasileiros em relação ao acesso à Educação: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Saber ler e escrever, além de ser muito legal, é fundamental para o desenvolvimento do ser humano e, consequentemente, para o desenvolvimento do nosso país.

Fonte: Portal Educar Brasil

Curiosidades: “Surpreendentes sentidos animais”

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Senso infravermelho

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O espectro de visão do ser humano é tão limitado que precisamos da tecnologia para detectar comprimentos de onda abaixo do vermelho. Com tal tecnologia, a ciência construiu as modernas “termocâmeras”, que detectam as diferenças de radiação e permitem saber, literalmente, onde está quente e onde está frio.

Este senso de temperatura baseado na radiação é uma habilidade natural de várias espécies de cobras. Ao contrário do que muita gente pensa, no entanto, não é pelos olhos que elas fazem essa distinção, e sim por um equipamento sensorial independente da visão. Logo, elas caçam não baseadas na cor, e sim na temperatura das presas.

Curiosidades – As invenções mais revolucionárias do mundo

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Computadores

Charles Babbage, em 1837, foi o primeiro a conceitualizar e desenhar um computador mecânico totalmente programável chamado de “O motor analítico”. Devido a suas finanças limitadas e inabilidade de efetuar melhoramentos no design Charles nunca construiu a máquina. Computadores automatizados de processamento de dados com cartões perfurados em grande escala foram utilizadas no censo dos EUA em 1890. Elas foram criadas por Herman Hollerith e fabricadas pela empresa Computing Tabulating Recording Corporation que em seguida tornou-se a IBM.

O IBM 7030, também conhecido por Strech, foi o primeiro supercomputador lançado na segunda geração, desenvolvido pela IBM. Seu tamanho era bem reduzido comparado com máquinas como o ENIAC, podendo ocupar somente uma sala comum. Ele era utilzado por grandes companhias, custando em torno de 13 milhões de dólares na época.

O IBM 7030, também conhecido por Strech, foi o primeiro supercomputador lançado na segunda geração, desenvolvido pela IBM. Seu tamanho era bem reduzido comparado com máquinas como o ENIAC, podendo ocupar somente uma sala comum. Ele era utilzado por grandes companhias, custando em torno de 13 milhões de dólares na época.

Computador IBM PC Fabricado pela IBM Corporation, originário dos EUA.

Computador IBM PC Fabricado pela IBM Corporation, originário dos EUA.

Dia do Professor, como surgiu?

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Histórias do surgimento da data comemorativa

Dia 15 de outubro comemora-se o Dia do Professor, em todo o Brasil. Mas você sabe qual o motivo da comemoração nesta data específica? A resposta vem do Brasil Imperial. No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava basicamente da descentralização do ensino, do salário dos professores, das matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até sobre como os professores deveriam ser contratados.   

A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.

Cento e vinte anos depois do decreto, em 1947, um professor paulista teve a ideia de transformar a data em feriado e iniciou a tradição de homenagear os professores no dia 15 de outubro, em referência ao decreto de D. Pedro I. A ideia surgiu porque o período letivo do segundo semestre escolar era muito longo, ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo o período. Cansados, literalmente, um pequeno grupo de quatro educadores, liderados por Samuel Becker, teve a ideia de organizar um dia de folga, para amenizar a estafa. O dia também serviria como uma data para se analisar os rumos do restante do ano letivo. Foi então que o professor Becker sugeriu que esse encontro acontecesse no dia 15 de outubro.

A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça de professores e alunos, que levavam doces de casa, para uma pequena confraternização. O discurso do professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase “Professor é profissão. Educador é missão”.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.

Fonte: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

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Cultura Gaúcha

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Gaúcho & CavaloNo Rio Grande do Sul, o primeiro resgate das características mais evidentes do gaúcho e da retomada das ideias farroupilhas surge em 1860, quando Pires Brandão, Felix da Cunha, Osório e Antônio Gomes Pinheiro Machado fundaram o Partido Liberal Histórico. Até aquela época era quase crime falar ou rememorar a Revolução Farroupilha.

Em agosto de 1947, sob a liderança de João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes, foi criado o Departamento de Tradições Gaúchas, junto ao grêmio estudantil do colégio estadual Júlio de Castilhos, (Julinho) em Porto Alegre. O objetivo principal daquele grupo de jovens não era literário, mas associativo. Desejavam encontrar “uma trilha diante da perda da fisionomia regional” ou procuravam “a identidade da terra gaúcha”.  Paixão Côrtes teve a ideia de retirar da ‘pira da pátria’ a centelha que iria acender o “Candeeiro Crioulo”, para isso foi procurar o Presidente da Liga de Defesa Nacional, Major Darcy Vignoli, responsável pela Semana da Pátria, buscando obter autorização para a retirada da centelha no dia 7 de setembro. O Presidente da liga aproveitou a ocasião para convidar o departamento a formar uma ‘escolta de a cavalo’ para receber, em Porto Alegre, os restos mortais de David Canabarro, vindos de Santana do Livramento. Paixão aceitou prontamente o desafio, imaginando que seria fácil reunir voluntários. Porem, somente três colegas se dispuseram a acompanhá-lo na guarda que chamou, mais tarde, “Piquete da Tradição”. Havia o medo de passar por constrangimento (vexame) ao pilchar-se e montar a cavalo na capital. A muito custo, Paixão conseguiu mais cinco jovens para compor, que estudavam em outros educandários, para compor a citada guarda: “O grupo dos oito” como ficou conhecido.

Ao mesmo tempo das iniciativas lideradas por Paixão Côrtes, outro jovem, do mesmo “Julinho”, recolhia assinaturas num caderninho com o objetivo de formar um “clube tradicionalista”. Foi a forma encontrada por Luiz Carlos Barbosa Lessa para fazer com que os “citadinos” ouvissem seu grito em defesa das tradições gauchescas. Barbosa Lessa travou contato com outro grupo de jovens  ex-escoteiros  liderados por Hélio José Mouro, que tinha intenções semelhantes às suas. Surgiram, pois, no mesmo momento três iniciativas quase idênticas, mas que ao tomarem conhecimento umas das outras, resolveram reunir forças e constituir um único grupo que passou a reunir-se semanalmente, chegando, depois de seis meses de reuniões, a elaboração dos estatutos de 35  Centro de Tradições Gaúchas (CTG).*

Barbosa Lessa se reporta a criação do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG):
“Poucas agremiações terão sido tão explicitas em seus objetivos:
O Centro terá por finalidade:
a)    Zelar pelas tradições do Rio Grande do Sul, sua história, suas lendas, canções, costumes, etc., e consequente divulgação pelos estados irmãos e países vizinhos.
b)    Pugnar por uma sempre maior elevação moral e cultural do Rio Grande do Sul;
c)    Fomentar a criação de núcleos regionalistas no Estado, dando-lhes apoio possível;
O centro não desenvolverá qualquer atividade político-partidária, racial ou religiosa.”
A ata de fundação foi assinada por 24 rapazes, no dia 24 de abril de 1948. São considerados fundadores do 35  CTG, 62 pessoas). Foi escolhida a primeira diretoria e assim começou a funcionar o primeiro CTG, instalado num galpão, mesmo que simbolicamente representado pelo porão da casa da família Simch.
* O 35 CTG de Palmeira das Missões, também encontra-se entre um dos primeiros CTG’s fundados da história do tradicionalismo, em meados dos anos 50. O nome teve como influência o próprio 35  CTG de Porto Alegre.

Fonte: MTG: Departamento de Formação Tradicionalista e Aperfeiçoamento.

Paixão Côrtes, um dos responsáveis pela criação do Departamento de Tradições Gaúchas.

Paixão Côrtes, um dos responsáveis pela criação do Departamento de Tradições Gaúchas.

Treinamento de Força para Idosos: Uma Revisão Bibliográfica

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20120803-213701Nos últimos anos, os estudos sobre o processo de envelhecimento tem se destacado com o intuito de compreender os problemas que afetam os idosos, procurando promover uma mudança e buscando um meio de proporcionar um envelhecimento mais saudável e mais independente. O aumento do envelhecimento e da longevidade, evidenciado pelos dados epidemiológicos são um fenômeno em todo o mundo, especialmente em mulheres, que vivem em média sete anos a mais do que os homens, segundo o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais de Rockville (EUA), datados do ano de 1993. 

O censo do IBGE do ano de 2000 estimou que a população idosa (idade superior a 60 anos) no Brasil era de aproximadamente 15 milhões de pessoas, sendo este um número bastante considerável, ou seja, dentro de uma escala percentual de 8,6% da população brasileira. O crescimento da população com 65 anos ou mais chegou a 10,8% em 2010. No Brasil, a expectativa de vida hoje é de 69,4 anos, sendo 72,2 anos para o sexo feminino e 68,9 para o sexo masculino. Diante de uma população que cresce acentuadamente, é necessário apresentar estudos que auxiliem em melhores condições de vida, seja para subir escada, pegar ônibus, sentar e levantar, caminhar, ou amarrar seus próprios calçados. Ou seja, desde as atividades diárias às atividades recreativas, faz-se necessário o treinamento de força, visando à qualidade de vida. Segundo Fleck & Junior (2003), após os 30 anos, estima-se que a perda de força seja de 1% por ano até os 60 anos, de 15% por década entre os 60 e os 70 anos, e daí em diante, 30% por década.

Um dos primeiros efeitos notáveis do envelhecimento é o declínio da massa e força muscular. O treinamento de força (TF) é um modo de diminuir esse declínio relacionado à idade, o que resulta em melhor qualidade de vida, visto que a perda de força muscular tem alta relação com quedas e pouca independência dos idosos para realizar atividades de vida diária. O TF como exercício físico, repercute na prevenção e reabilitação de indivíduos idosos, em parâmetros funcionais e metabólicos como a sarcopenia, a osteoporose, a obesidade e controle de peso, a capacidade funcional etc., sendo reconhecida recentemente por entidades como ACSM (2009).

A diminuição da massa muscular e da força muscular é uma das manifestações mais conhecidas nessa fase da vida, segundo Weineck (2000). A perda de massa muscular é chamada de sarcopenia (palavra de origem grega que literalmente significa “perda de carne”) e se mostra como um importante fator de contribuição para a redução da capacidade funcional no envelhecimento. Devido a esse processo, os indivíduos vão gradualmente perdendo a força, o que dificulta a execução das atividades diárias (Frontera; Bigard, 2002).

Harries & Bassey (1990) referem um declínio de 15% da força máxima individual entre a sexta e a sétima décadas de vida e de 30% a cada década, após este período. Katch e Mcardle (1992) relatam um declínio de pelo menos 16,5% na força muscular após a terceira década de vida. Essa perda de força relaciona-se diretamente a uma mobilidade e um desempenho físico limitado, assim como aumentos na incidência de acidentes sofridos pelas pessoas com fraqueza muscular.

Podemos ver que a maioria das perdas funcionais se acentua com a idade devido à insuficiente atividade do sistema neuromuscular, ao desuso e à diminuição do condicionamento físico. Músculos preparados melhoram a função das articulações e reduzem o risco de quedas. De acordo com o ACSM (2003), o treinamento resistido de força ajuda a preservar e a aprimorar esta qualidade física nos indivíduos mais velhos, podendo prevenir quedas, melhorar a mobilidade e contrabalançar a fraqueza e fragilidade muscular. Estudos feitos por Fiatarone-Singh (1998) indicam que um TF de alta intensidade na terceira idade é seguro e muito mais efetivo que o treinamento de baixa intensidade, para que ocorram as adaptações musculares. Estudos comprovaram que até mesmo indivíduos com idade acima de 90 anos podem conseguir ganhos em força.

Portanto, a manutenção da força muscular, ou o seu aprimoramento, permite a qualquer indivíduo executar as tarefas da vida diária com menos estresse fisiológico (ACSM, 2003). Com base nesses dados, vemos que o Treinamento de Força para Idosos, vem se tornando uma via essencial na promoção da qualidade de vida para esta população. Já que apresenta acréscimos no conjunto ósseo e muscular. Contribuindo, desta forma, ao amenizar as possibilidades de lesões, fraturas e quedas.

“Provavelmente não existe declínio funcional e estrutural tão dramático quanto o da massa magra ou massa muscular com o passar do tempo”. (Rosenberg, 1997)

Professor Eli Silveira Gonçalves Júnior

1º de Setembro Dia do Profissional de Educação Física

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imgEdFisO dia do professor de educação física foi criado para homenagear esses profissionais que incentivam as práticas esportivas. O surgimento da data aconteceu em razão das comemorações de São Cosme e São Damião, em 27 de junho, onde os mesmos organizavam várias brincadeiras para as crianças, seguidas da entrega de doces e guloseimas. Por vários anos a data foi comemorada nesse dia, mas com a regulamentação da profissão, pela lei federal 9.696/98, publicada no dia primeiro de setembro de 1998, mudou-se então para a mesma data da lei.

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Grandes Educadores da História II

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Jean Piaget

jean piagetSir Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 – Genebra, 16 de setembro de 1980) foi um epistemólogo suíço, considerado o um dos mais importantes pensadores do século XX. Defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológicanota e fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.

Estudou inicialmente biologia na Universidade de Neuchâtel onde concluiu seu doutorado, e posteriormente se dedicou à área de Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954, e tornou-se mundialmente reconhecido pela sua revolução epistemológica. Durante sua vida Piaget escreveu mais de cinqüenta livros e diversas centenas de artigos.

Piaget também teve um considerável impacto no campo da ciência da computação. Seymour Papert usou o trabalho de Piaget como fundamentação ao desenvolver a linguagem de programação Logo. Alan Kay usou as teorias de Piaget como base para o sistema conceitual de programação Dynabook, que foi inicialmente discutido em Xerox PARC. Estas discussões levaram ao desenvolvimento do protótipo Alto, que explorou pela primeira vez os elementos do GUI, ou Interface Gráfica do Usuário, e influenciou a criação de interfaces de usuário a partir dos anos 1980.

Em 1919, viaja para Paris e começa a trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau, quando publica os primeiros artigos sobre a criança. O nascimento dos filhos (1925-1931) amplia o convívio diário com a “criança pequena” e possibilita o registro de observações que geram novas hipóteses sobre as origens da cognição humana. Durante sua estadia em Paris, Piaget conhece Théodore Simon, que o convida a padronizar os “testes de raciocínio de Cyril Burt, desenvolvidos nos Estados Unidos, experiência que lhe permitiu delimitar um campo de estudos empíricos: o pensamento infantil e o raciocínio lógico. Como resultado desse trabalho, Piaget é convidado para o cargo de coordenador de pesquisas do Instituto, função que inclui a “Maison des Petits” (Casa das crianças).

Fonte: Wikipedia

O Papel do Professor na Gestão Escolar – parte 2

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Assistir ao vídeo e fazer um relatório de até 20 linhas sobre os aspectos relevantes do papel do professor e enviar para o email: brizolla1@gmail.com

Curiosidades da Cultura Gaúcha

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Origem da Bombacha

A época em que a bombacha começou a ser utilizada pelo gaúcho não é precisa. Existem várias versões para a sua origem. Uns afirmam que a bombacha foi introduzida por intermédio do comércio britânico na região do Rio da Prata, por volta de 1860, das sobras dos uniformes usados pelas forças coloniais, que copiavam as vestimentas dos povos conquistados. A bombacha seria, então, de origem turca, ou talvez espólio da Guerra da Criméia (como sustenta uma outra versão). Há também uma versão que diz que, durante a Invasão Moura na Península Ibérica, a calça larga teria se incorporado ao vestuário do norte da Espanha, na região chamada “La Maragateria” e depois trazida para a América do Sul pelos maragatos durante a colonização. Portanto, ela teria origem árabe. Por fim, a última tese é de que a bombacha teria vindo com os habitantes da Ilha da Madeira. No Rio Grande do Sul, a vestimenta passou a ser utilizada inicialmente pelos mais pobres, no trabalho nas estâncias, logo após a Guerra do Paraguai, por causa da sua funcionalidade. Depois, passou a ser usada por todos.


Como surgiu o termo “gaúcho”?

Existem várias teorias conflitantes sobre a origem do termo “gaúcho”. O vocábulo pode ter derivado do quíchua (idioma ameríndio andino) ou de árabe “chaucho” (um tipo de chicote para controlar manadas de animais). Além disso, há muitas hipóteses sobre o assunto. Um registro de seu uso se deu por volta de 1816, durante a independência da Argentina, com o qual se denominavam os índios nômades de pele escura, os gaúchos ou “charruas”, cavaleiros que domavam e cavalgavam “em pelo” os animais selvagens desgarrados das estâncias espanholas, que procriavam nos pampas argentinos.

Guanches ou Guanchos é o gentílico dos habitantes das Ilhas Canárias na fundação de Montevidéu. Quando o Rei da Espanha mandou casais de agricultores das ilhas Canárias povoarem a recém-fundada Montevidéu (1724), eles transplantaram a palavra pela qual identificavam os habitantes autóctones das ilhas: guanches, ou guanchos. Segundo a história, foi esta a origem da palavra gaúcho, com pequena distorção de pronúncia: guanches ou guanchos.

O gentílico “gaúcho” foi aplicado aos habitantes da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul na época do Império Brasileiro, por motivos políticos, para identificá-los como beligerantes até o final da Guerra dos Farrapos. Também importante para adoção dessa cultura viva para representação do Estado do Rio Grande do Sul é a influência do nativismo argentino, que no final do século XIX expressa a construção de uma das maiores culturas se não a maior do Brasil.


E o Chimarrão…de onde vem?

O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul. É um hábito legado pelas culturas indígenas quíchuas, aimarás e guaranis. Ainda hoje, é hábito fortemente arraigado no Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), parte da Bolívia e Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água morna. O termo mate, como sinônimo de chimarrão, é mais utilizado nos países de língua castelhana. O termo “chimarrão” é o adotado no Brasil, embora seja um termo oriundo da palavra castelhana cimarrón, que designa, por sua vez, o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem.

Fonte: Wikipedia

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